Será que é possível lidar com a intuição e viver o aqui e o agora? Seria entediante para você transitar através da intuição, do passado ao presente e desse para o futuro fazendo as 'pontes' entre as teorias pregressas e as atuais para construir possíveis cenários futuros?
Há fatos e coisas tangíveis e intangíveis a rodear a todos. Conviver com a libertinagem, a mediocridade, a má-fé, a concentração de renda e de poder, assim como com a corrupção generalizada faz parte do repertório do cotidiano nacional. Não se perguntar o que se passa ao redor implica em aceitação tácita dessa forma orquestrada de dominação das mentes.
Dizem que o ser humano não é só corpo físico. Há um espírito, alma, uma essência que não se pode ver, nem tocar. O tempo em que se vive, o paradigma em que se está assentado, também possui um 'espírito'. É uma essência invisível, intocável, imponderável, mas que exerce um poder decisivo sobre os indivíduos tornados números, consumidores, usuários, e que um dia pretenderam ser cidadãos.
Alguns antropólogos dizem que quem educa tem poder sobre aquele que está sendo educado. Um dia, num passado longínquo, a família, instituição fundamental dentro de uma sociedade que se pretenda pacífica, responsável, ética, era a guardiã da educação daqueles que, desavisados, chegavam a esse mundo. Há muito isso se perdeu.
O Estado se reveste da função de educar. Mas o Estado tem moral, valores, suporte, para educar? Evidente que 'Estado' é um ente fictício ao qual o Direito confere personalidade. Sendo assim, quem administra a coisa pública é que se torna a mente e o braço desse gigante. O administrador do Estado Brasileiro tem capacidade para inspirar confiança nos pais de milhões de crianças que dependem da escola pública? Quem educa tem poder.
A educação que o Estado oferece é suficiente para formar cidadãos livres e conscientes de seu tempo, pessoas capazes de entender e viver o agora de forma plena? Essa educação prioriza valores, desenvolvimento das capacidades humanas, educação emocional, moral e ética?
Há forças poderosas orquestrando tudo isso e a sociedade não se levanta contra essa orquestração por desconhecer por completo o 'espírito' dessa realidade. Você se dá conta e sabe para qual lado está caminhando, ou vive um dia após o outro ocupado com seus afazeres e preocupações? Já pensou que pode estar sendo movido por cordões invisíveis que o transforma em marionete 'manipulada' e a serviço de forças desconhecidas?
A ilusão, o medo, a alegria, a dor, a insegurança e o teu voto de confiança seriam destinados a quem? É bem irônico e seria até cômico se não fosse trágico a forma utilizada pelos poderes invisíveis sobre como desviar a atenção das massas para coisas inúteis e idiotizantes.
Milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas do 'espírito do tempo'. Esse portador da morte de corpos e de mentes. Esse ente que se vale de 'armas silenciosas para guerras tranquilas'.
Muitas batalhas já foram perdidas através do jogo da estratégia da diversão. Todos distraídos enquanto entram no seu jardim, arrancam sua rosa, matam seu cachorro e voz você já não tem para gritar e se defender. O lugar que você ocupa no presépio inviabiliza de mover-se contra essas agressões. Enquanto o distraem com informações insignificantes avançam sobre sua liberdade, seu patrimônio, seu poder de autodeterminação e sobre seu País. Quem tem olhos de ver, veja as pistas.
Nadir Ap. Cabral Bernardino
Advogada formada pela FDF, pós-graduada em Política e Estratégia e Direito Ambiental
Jornal Comércio da Franca - 24/09/2009
Há fatos e coisas tangíveis e intangíveis a rodear a todos. Conviver com a libertinagem, a mediocridade, a má-fé, a concentração de renda e de poder, assim como com a corrupção generalizada faz parte do repertório do cotidiano nacional. Não se perguntar o que se passa ao redor implica em aceitação tácita dessa forma orquestrada de dominação das mentes.
Dizem que o ser humano não é só corpo físico. Há um espírito, alma, uma essência que não se pode ver, nem tocar. O tempo em que se vive, o paradigma em que se está assentado, também possui um 'espírito'. É uma essência invisível, intocável, imponderável, mas que exerce um poder decisivo sobre os indivíduos tornados números, consumidores, usuários, e que um dia pretenderam ser cidadãos.
Alguns antropólogos dizem que quem educa tem poder sobre aquele que está sendo educado. Um dia, num passado longínquo, a família, instituição fundamental dentro de uma sociedade que se pretenda pacífica, responsável, ética, era a guardiã da educação daqueles que, desavisados, chegavam a esse mundo. Há muito isso se perdeu.
O Estado se reveste da função de educar. Mas o Estado tem moral, valores, suporte, para educar? Evidente que 'Estado' é um ente fictício ao qual o Direito confere personalidade. Sendo assim, quem administra a coisa pública é que se torna a mente e o braço desse gigante. O administrador do Estado Brasileiro tem capacidade para inspirar confiança nos pais de milhões de crianças que dependem da escola pública? Quem educa tem poder.
A educação que o Estado oferece é suficiente para formar cidadãos livres e conscientes de seu tempo, pessoas capazes de entender e viver o agora de forma plena? Essa educação prioriza valores, desenvolvimento das capacidades humanas, educação emocional, moral e ética?
Há forças poderosas orquestrando tudo isso e a sociedade não se levanta contra essa orquestração por desconhecer por completo o 'espírito' dessa realidade. Você se dá conta e sabe para qual lado está caminhando, ou vive um dia após o outro ocupado com seus afazeres e preocupações? Já pensou que pode estar sendo movido por cordões invisíveis que o transforma em marionete 'manipulada' e a serviço de forças desconhecidas?
A ilusão, o medo, a alegria, a dor, a insegurança e o teu voto de confiança seriam destinados a quem? É bem irônico e seria até cômico se não fosse trágico a forma utilizada pelos poderes invisíveis sobre como desviar a atenção das massas para coisas inúteis e idiotizantes.
Milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas do 'espírito do tempo'. Esse portador da morte de corpos e de mentes. Esse ente que se vale de 'armas silenciosas para guerras tranquilas'.
Muitas batalhas já foram perdidas através do jogo da estratégia da diversão. Todos distraídos enquanto entram no seu jardim, arrancam sua rosa, matam seu cachorro e voz você já não tem para gritar e se defender. O lugar que você ocupa no presépio inviabiliza de mover-se contra essas agressões. Enquanto o distraem com informações insignificantes avançam sobre sua liberdade, seu patrimônio, seu poder de autodeterminação e sobre seu País. Quem tem olhos de ver, veja as pistas.
Nadir Ap. Cabral Bernardino
Advogada formada pela FDF, pós-graduada em Política e Estratégia e Direito Ambiental
Jornal Comércio da Franca - 24/09/2009