Em tempos modernos de educação familiar uma das grandes conseqüências é ficarmos indignados quando nossos filhos fazem exigências que nunca nos foram satisfeitas por nossos pais.
Em tempos antigos, as negociações entre pais e filhos quase não existiam e quando pessoas estranhas viam pais falando mais firmemente com os filhos achavam adequado e até elogiavam a educação que estavam dando. Hoje, quando tentamos educar nossos filhos com respeito, muitos de nossos conhecidos e até mesmo membros da família manifestam fortes reações. Alguns chegam a sentir uma grande indignação quando observam pais tentando negociar com os filhos num tom de voz mais firme.
Muitos desses pais, que têm a melhor das intenções sentem-se julgados e criticados por pessoas que os cercam ou até mesmo por estranhos em ambientes públicos.
Muitos de nós nos perguntamos: como encarar essas críticas? Encará-las nem sempre é fácil mas é apaixonante de alguma forma. Se escutarmos as pessoas que nos criticam podemos descobrir outros mundos e outras formas de pensar além da nossa e, ao mesmo tempo não somos obrigados a concordar e nem a escutar essas pessoas. Precisamos estar conscientes que elas não querem o nosso mal quando criticam nossas atitudes mas devemos também ter em mente que educação é um processo familiar que inclui crenças, valores e regras que cada família considera importantes.
O que pode despertar críticas em outras pessoas para determinados pais é imprescindível na educação familiar.
O que devemos sempre analisar quando educamos crianças é que os extremos são sempre nocivos na educação de filhos. Pais excessivamente permissivos geram problemas na educação de seus filhos tanto quanto os que são extremamente autoritários. Quando a medida exata é encontrada no quesito limite, os próprios pais sentem-se mais confiantes para exercerem sua autoridade junto aos filhos, o que faz com que a opinião de outros possa até ser acolhida mas não os desvia de seus objetivos na educação dos filhos.
Encontramos sim hoje, e eu como educadora de crianças há muito tempo tenho uma experiência vasta no assunto, crianças que se transformam em verdadeiros tiranos dentro de casa. Eles mandam e os pais obedecem. Há uma inversão total de autoridade na relação familiar. Os pais dessas crianças certamente enfrentarão muitas críticas não apenas dentro da família mas também em ambientes públicos porque, infelizmente, esses pequenos tiranos aprendem desde muito cedo a invadir os direitos e o espaço das outras pessoas que aí sim terão muitas razões para se indignarem.
Varuna Viotti Victoria, pedagoga.
Em tempos antigos, as negociações entre pais e filhos quase não existiam e quando pessoas estranhas viam pais falando mais firmemente com os filhos achavam adequado e até elogiavam a educação que estavam dando. Hoje, quando tentamos educar nossos filhos com respeito, muitos de nossos conhecidos e até mesmo membros da família manifestam fortes reações. Alguns chegam a sentir uma grande indignação quando observam pais tentando negociar com os filhos num tom de voz mais firme.
Muitos desses pais, que têm a melhor das intenções sentem-se julgados e criticados por pessoas que os cercam ou até mesmo por estranhos em ambientes públicos.
Muitos de nós nos perguntamos: como encarar essas críticas? Encará-las nem sempre é fácil mas é apaixonante de alguma forma. Se escutarmos as pessoas que nos criticam podemos descobrir outros mundos e outras formas de pensar além da nossa e, ao mesmo tempo não somos obrigados a concordar e nem a escutar essas pessoas. Precisamos estar conscientes que elas não querem o nosso mal quando criticam nossas atitudes mas devemos também ter em mente que educação é um processo familiar que inclui crenças, valores e regras que cada família considera importantes.
O que pode despertar críticas em outras pessoas para determinados pais é imprescindível na educação familiar.
O que devemos sempre analisar quando educamos crianças é que os extremos são sempre nocivos na educação de filhos. Pais excessivamente permissivos geram problemas na educação de seus filhos tanto quanto os que são extremamente autoritários. Quando a medida exata é encontrada no quesito limite, os próprios pais sentem-se mais confiantes para exercerem sua autoridade junto aos filhos, o que faz com que a opinião de outros possa até ser acolhida mas não os desvia de seus objetivos na educação dos filhos.
Encontramos sim hoje, e eu como educadora de crianças há muito tempo tenho uma experiência vasta no assunto, crianças que se transformam em verdadeiros tiranos dentro de casa. Eles mandam e os pais obedecem. Há uma inversão total de autoridade na relação familiar. Os pais dessas crianças certamente enfrentarão muitas críticas não apenas dentro da família mas também em ambientes públicos porque, infelizmente, esses pequenos tiranos aprendem desde muito cedo a invadir os direitos e o espaço das outras pessoas que aí sim terão muitas razões para se indignarem.
Varuna Viotti Victoria, pedagoga.
Gazeta de Piracicaba - 30/09/2009