quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dia do Professor

O amor é a base do ensino.
Professor e aluno, cooperação mútua.

 
O auto-aprimoramento será sempre espontâneo.
Disciplina excessiva, caminho de violência.

A curiosidade construtiva ajuda o aprendizado.
Indagação ociosa, dúvida enfermiça.

Egoísmo nalma gera temor e insegurança.
Evangelho no coração, coragem na consciência.

Cada criatura é um mundo particular de trabalho e experiência.
Não existe vocação compulsória.

Toda aula deve nascer do sentimento.
Automatismo na instrução, gelo na idéia.

A educação real não recompensa nem castiga.
A lição inicial do instrutor envolve em si mesma a responsabilidade pessoal do aprendiz.

Os desvios da infância e da juventude refletem os desvios da madureza.
Aproveitamento do estudante, eficiência do mestre.

Maternidade e paternidade são magistérios sublimes.
Lar, primeira escola; pais, primeiros professores; primeiro dia de vida, primeira aula do filho.

Pais e educadores! Se o lar deve entrosar-se com a escola, o culto do Evangelho em casa deve unir-se à matéria lecionada em classe, na iluminação da mente em trânsito para as esferas superiores de Vida.


Do livro O Espírito da Verdade, De André Luiz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

SER CRIANÇA É...

... ficar feliz com qualquer bobagem, correr até ficar sem fôlego, rolar pelo chão sem se importar com a sujeira, falar o que vier na cabeça, transformar tudo em brincadeira... e mais: não importa quantos anos você tem, viva como uma criança e seja feliz.

Feliz Dia das Crianças!

Twitter da Evangelização Infantil


Queridos Companheiros de Jornada Evolutiva,

Felizmente a tecnologia é atualizada a cada dia.

Portanto criei mais esta ferramenta de comunicação, para que possamos trocar nossas informações mais rapidamente.

Espero pelas visitas de vocês também no novo endereço: http://twitter.com/evang_infantil.

Beijocas fraternas,

Cidinha

domingo, 4 de outubro de 2009

Aborrecentes

Quando são pequenos, a gente sente vontade de comê-los de tão gostosinhos. E quando eles crescem, a gente se arrepende de não tê-los comido quando eram pequenininhos.

Sempre que se pensa em um ou uma adolescente, a primeira ideia que aparece é a de problemas. Como se isso acontecesse somente nessa fase de nossas vidas ou como se não houvesse nada de bom que pudesse vir dele e com ele.

A adolescência é uma fase de transformações e mudanças que envolvem não só o físico, mas também a personalidade, a auto-estima, os relacionamentos familiares, sociais, sexuais e afetivos.

A adolescência é uma ponte entre a criança que fomos (e que é difícil deixar de ser) e o adulto que seremos (e que é difícil chegar a ser). Ou seja, é uma passagem. E como é que podemos nos sentir seguros e confiantes em um lugar que não conhecemos, que não sabemos quando chegamos e não temos idéia de quando vamos sair?

O adolescente busca se conhecer, conquistar o mundo e parece não ter tempo para esperar. A busca do adolescente é para se tornar independente, para andar com seus próprios pés, experienciar suas próprias emoções o mais rápido possível. Afinal, essa é só uma fase de passagem e ele não sabe quando vai ter de se transformar em um adulto. Assim, ele precisa de respostas objetivas e concretas que o orientem e estimulem sua busca.

O que os pais podem fazer então? Diálogo sem julgamento, mas com responsabilidade.

Ser receptivo, sem ser invasivo. Estar sempre atento e, sempre que possível, disponível para um papo casual. Se essa oportunidade não aparecer espontaneamente, uma matéria em uma revista, trecho de um filme ou novela, ou uma notícia de jornal ou algo na vizinhança podem ser bons pretextos para tocar em temas delicados (drogas, sexo, vícios). Se os pais demonstram confiança, abre-se a possibilidade da proximidade do jovem. Por mais difícil que possa parecer, ouvir muito e falar pouco é um bom começo.

Pais mais permissivos podem levar a namoros mais precoces. Pais presentes demais podem impor um momento "mais adequado e mais tardio" para o início do namoro.

O que buscamos evitar é o namoro escondido, pois a paixão acontece, sem programação. Promoção à saúde, prevenção e orientação sobre cuidados devem ser oferecidos desde cedo.

Falar sobre sexualidade, além dos sentimentos que podem ser abordados, deve privilegiar a orientação. Noções sobre doenças sexualmente transmissíveis e gravidez são fundamentais para que se entenda a necessidade de proteção.

Moises Chencinski é médico pediatra e homeopata
Gazeta de Ribeirão Preto - 04/10/2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Filhos tiranos e pais indignados

Em tempos modernos de educação familiar uma das grandes conseqüências é ficarmos indignados quando nossos filhos fazem exigências que nunca nos foram satisfeitas por nossos pais.

Em tempos antigos, as negociações entre pais e filhos quase não existiam e quando pessoas estranhas viam pais falando mais firmemente com os filhos achavam adequado e até elogiavam a educação que estavam dando. Hoje, quando tentamos educar nossos filhos com respeito, muitos de nossos conhecidos e até mesmo membros da família manifestam fortes reações. Alguns chegam a sentir uma grande indignação quando observam pais tentando negociar com os filhos num tom de voz mais firme.

Muitos desses pais, que têm a melhor das intenções sentem-se julgados e criticados por pessoas que os cercam ou até mesmo por estranhos em ambientes públicos.

Muitos de nós nos perguntamos: como encarar essas críticas? Encará-las nem sempre é fácil mas é apaixonante de alguma forma. Se escutarmos as pessoas que nos criticam podemos descobrir outros mundos e outras formas de pensar além da nossa e, ao mesmo tempo não somos obrigados a concordar e nem a escutar essas pessoas. Precisamos estar conscientes que elas não querem o nosso mal quando criticam nossas atitudes mas devemos também ter em mente que educação é um processo familiar que inclui crenças, valores e regras que cada família considera importantes.

O que pode despertar críticas em outras pessoas para determinados pais é imprescindível na educação familiar.

O que devemos sempre analisar quando educamos crianças é que os extremos são sempre nocivos na educação de filhos. Pais excessivamente permissivos geram problemas na educação de seus filhos tanto quanto os que são extremamente autoritários. Quando a medida exata é encontrada no quesito limite, os próprios pais sentem-se mais confiantes para exercerem sua autoridade junto aos filhos, o que faz com que a opinião de outros possa até ser acolhida mas não os desvia de seus objetivos na educação dos filhos.

Encontramos sim hoje, e eu como educadora de crianças há muito tempo tenho uma experiência vasta no assunto, crianças que se transformam em verdadeiros tiranos dentro de casa. Eles mandam e os pais obedecem. Há uma inversão total de autoridade na relação familiar. Os pais dessas crianças certamente enfrentarão muitas críticas não apenas dentro da família mas também em ambientes públicos porque, infelizmente, esses pequenos tiranos aprendem desde muito cedo a invadir os direitos e o espaço das outras pessoas que aí sim terão muitas razões para se indignarem.

Varuna Viotti Victoria, pedagoga.

Gazeta de Piracicaba - 30/09/2009